O projeto está a ser revisto, o concurso deverá ser lançado este ano, mas continua sem haver uma data prevista para o início da intervenção geral na ponte móvel de Leixões, entre Leça da Palmeira e Matosinhos, que tem tido avarias frequentes.
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Está prevista uma intervenção geral na ponte móvel de Leixões, que une Leça da Palmeira a Matosinhos, para corrigir as deficiências que foram detetadas no relatório elaborado pelo Instituto da Ciência em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI). Mas, apesar de anunciada, ainda não há uma data prevista para o arranque da empreitada. Enquanto isso, continuam a ser feitos "trabalhos de manutenção" pontuais, que encerram temporariamente a travessia, aumentando a insatisfação dos utilizadores.
A última paragem forçada aconteceu no mês passado, para ser reparado um cilindro. As pessoas voltaram a ter de usar autocarros para fazer a ligação entre as margens, além do trânsito na A28 ter aumentado, por conta do desvio automóvel.
Questionada pelo JN, a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) referiu ao JN que "o projeto [do INEGI] está pronto", estando na fase de "revisão". E explicou: "Só quando terminar a revisão do projeto é que será lançado o procedimento [do concurso público], mantendo para já os prazos previstos, embora esteja dependente do término do primeiro". Ou seja, para este ano a APDL assume apenas o lançamento do concurso, "mal a revisão do projeto fique concluída".
Aquele organismo admitiu ainda ao JN que em relação ao valor (ainda não revelado) mantém a estimativa, "embora a revisão possa alterar". Caso não surjam entretanto outras reparações pontuais, a intervenção geral representará a sétima vez que a ponte móvel fica sem circulação.
No ano passado, Nuno Araújo, presidente da APDL, descartou a necessidade de uma nova ponte, lembrando que esta "só tinha 14 anos e custou cerca de 14 milhões de euros".