Juntas de Serzedo/Perosinho e Grijó/Sermonde pediram reunião urgente à IP para esclarecer o projeto da linha de alta velocidade.
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Depois de Anta e Guetim, em Espinho, o alarme chegou a Gaia. Tudo por causa da linha do comboio de alta velocidade (TGV) e de expropriações que os moradores não esperavam. “Se o traçado mudar em Espinho, muda em Gaia”, diz César Rodrigues, presidente da União de Freguesias de Grijó e Sermonde. “As pessoas estão assustadas e alarmadas”, adianta João Morais, autarca em Serzedo/Perosinho. Ambos pediram uma reunião com “caráter de urgência” à Infraestruturas de Portugal (IP).
Ao JN, a empresa ressalva que “o traçado não é definitivo” e que só após o “desenvolvimento de anteprojetos e projetos”, respeitando a declaração de conformidade ambiental (DCAPE), é que a futura concessionária LusoLav, que integra a Mota-Engil, tratará da “aquisição de terrenos e da expropriação”.