<p>Um estudante de 17 anos foi agredido a murro, esta sexta-feira, por um colega da Escola Secundária Bernardino Machado, na Figueira da Foz, um estabelecimento com antecedentes de violência. O jovem recebeu tratamento hospitalar.</p>
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O incidente ocorreu por volta das 14.40 horas, enquanto os jovens praticavam desporto. Durante uma discussão, um aluno de 19 anos terá dado um murro a outro, de 17. Segundo fonte próxima da família da vítima, esta terá batido com a cabeça no chão, tendo sido transportada para o Hospital Distrital da Figueira da Foz. A família foi informada telefonicamente pela escola, tendo o pai acorrido ao hospital.
A situação levou ainda à intervenção da PSP. Ao JN, fonte policial contou não ter havido armas envolvidas e não ter sido uma situação grave em termos de ferimentos. "Foi grave como acto", defende.
A mesma fonte explica ainda que a Secundária Bernardino Machado "é uma escola que merece particular atenção por parte das autoridades", alegando ter havido uma situação semelhante à de ontem há cerca de três semanas. "Há uma preocupação dos pais dos alunos devido às movimentações de indivíduos exteriores à escola", conta, lembrando ter havido há pouco tempo identificação de alguns elementos e apreensão de estupefacientes próximo da escola.
A Polícia sublinha, no entanto, não existir ligação entre essa situação e a agressão ocorrida ontem.
A Escola Secundária Bernardino Machado surgiu na Imprensa em Fevereiro, devido a uma alegada agressão da mãe de uma aluna a uma professora. A professora de História terá sido agredida a murro, pela mãe de uma aluna do 11.º ano (ambas na casa dos 40 anos), durante uma reunião, na escola, sobre o rendimento escolar da jovem. A alegada agressora foi identificada e o caso foi entregue ao Ministério Público. A agredida teve de se dirigir ao Centro de Saúde, para receber assistência.
Contactada pelo JN, Maria José Barão, do Conselho Executivo da escola, afirma que a agressão de ontem teve origem "numa zaragata por causa de um jogo de matraquilhos", e que não teve consequências. Sobre a escola, explica que é "um estabelecimento perfeitamente normal, inserido num centro urbano".