A Escola Profissional de Economia Social (EPES), no Porto, exige que os alunos dos PALOP entreguem mais 105 euros por mês. Ficam só com 6,5 euros por dia para comer e outros gastos, e há apreensão entre a comunidade estudantil.
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A Escola Profissional de Economia Social (EPES), no Porto, está a exigir aos mais de 200 alunos de Angola e de São Tomé e Príncipe a entrega de 305 euros mensais pelo alojamento, caução, "apoio médico, jurídico, psicológico, linguístico, acompanhamento e apoio escolar, e na transição para a vida ativa".
Com o agravamento da mensalidade de 200 para 305 euros, com efeitos desde setembro, os estudantes ficam com menos de 200 euros para alimentação, artigos de higiene e outros gastos. Ou seja, 6,5 euros por dia. O clima entre a comunidade estudantil dos PALOP é de apreensão.