Com as urgências de obstetrícia fechadas, o bispo de Setúbal vai rezar pelas grávidas, pelos mádicos e pelos políticos.
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Depois de saber que a Península de Setúbal não vai ter nenhuma urgência pediátrica a funcionar durante cinco dias, Américo Aguiar, bispo de Setúbal, diz que vai rezar pelas grávidas, pelos profissionais de saúde e pelos decisores políticos.
"A minha oração por todos os profissionais de saúde envolvidos na área da obstetrícia e ginecologia da Península de Setúbal, pelas grávidas e pelas suas famílias, para que estes dias e semanas de maiores dificuldades na disponibilidade de respostas corra bem", escreveu o Cardeal numa publicação que fez nas redes sociais.
Desejando que "nenhuma mãe ou bebé sofra qualquer mal", o bispo garante que vai também orar "pelos bombeiros e por todos os profissionais que deverão garantir a mobilidade no território".
"Somos cerca de 900 mil habitantes na península sadina que muito agradecemos o trabalho, empenho e dedicação de todos os profissionais da saúde", frisa o prelado. Américo Aguiar termina a publicação afirmando que também reza "pelos decisores políticos para encontrarem as melhores soluções para Portugal e para os portugueses".
Segundo o mapa publicado pelo SNS, entre sexta-feira e o dia 13 de agosto (terça-feira) inclusive, os três serviços de urgência de obstetrícia e ginecologia da Península de Setúbal - o Hospital de São Bernardo, em Setúbal, o Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, e o Hospital Garcia de Orta, em Almada - vão estar encerrados. Sem alternativas na margem sul do Tejo, as grávidas terão de se deslocar a Lisboa.