Anunciado acordo para retirar zona de armazenamento de Matosinhos Sul em dois anos
O presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, anunciou, esta quinta-feira, que a autarquia conseguiu estabelecer um acordo para, no "prazo de dois anos", retirar da malha urbana a zona de armazenagem de Matosinhos Sul.
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"Felizmente, a Câmara [de Matosinhos] conseguiu já o acordo das empresas para, no prazo de dois anos, pôr fim a este tipo de armazenagem que não fica bem, nem se aconselha no casco urbano de Matosinhos", declarou Guilherme Pinto, após o incêndio no Porto de Leixões, que provocou um morto e quatro feridos, um deles com gravidade.
O autarca refere que o acidente no Porto de Leixões só reforça a sua "determinação em retirar a zona de armazenagem de Matosinhos Sul".
A armazenagem de matérias-primas em Matosinhos Sul está "demasiado perto da malha urbana e provoca incidentes complicados", acrescentou o autarca, lamentando que um funcionário tenha morrido durante uma operação de desmontagem do guindaste Titan.
No âmbito de uma operação de desmontagem do guindaste industrial Titan caiu uma peça em cima de uma conduta de gás, provocando várias explosões.
O Porto de Leixões é a maior infraestrutura portuária do norte de Portugal e uma das mais importantes do país, com cinco quilómetros de cais e 55 hectares de terraplenos.