Aprovado por unanimidade o arrendamento de armazéns para instalar acervo da biblioteca
Foi aprovada por unanimidade, na reunião do Executivo desta segunda-feira, a proposta referente ao arrendamento de dois espaços perto da estação ferroviária de Campanhã para depósito de documentação e mobiliário da Biblioteca Pública Municipal, que vai ser alvo de obras em janeiro de 2024. A proposta segue para aprovação da Assembleia Municipal.
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Os dois armazéns localizados na Rua de Justino Teixeira, perto da estação ferroviária, têm mil e dois mil metros quadrados. A transferência da documentação e bens da biblioteca deve demorar nove meses, prevendo-se que este processo arranque ainda neste primeiro trimestre.
Considerando que o valor anual da renda dos contratos é de 216 mil euros e pelo período de quatro anos, a proposta segue para aprovação da Assembleia Municipal.
Demonstrando preocupação que os trabalhos na Biblioteca Municipal Almeida Garrett podiam coincidir com o encerramento da Biblioteca Pública Municipal do Porto, o vereador do Bloco de Esquerda (BE), Sérgio Aires disse que "foi garantido que não encerravam ao mesmo tempo".
Sobre o acesso ao material que vai ser armazenado em Campanhã, tanto o BE como a CDU partilharam a necessidade de avaliar que este acesso continue a existir, mesmo com o encerramento para as obras.
Segundo nota da Câmara, o projeto de requalificação e ampliação da Biblioteca Pública Municipal, que tem assinatura do arquiteto Eduardo Souto de Moutra, vai permitir triplicar a capacidade de armazenamento do espaço. O orçamento para a empreitada ronda os 17 milhões de euros.
A biblioteca foi fundada em 1833, por ordem de D. Pedro IV, sob a designação Real Biblioteca Pública do Porto, e está instalada no antigo Convento de Santo António da Cidade desde 1842.