O projeto da Loja do Cidadão de Famalicão já foi aprovado em reunião de Câmara e será agora candidatado a fundos comunitários.
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O novo serviço ficará instalado no espaço da antiga superfície comercial Inô, ocupando uma área de mais de 3000 metros quadrados. As obras necessárias estão orçadas em 1,8 milhões de euros, e deverão ser financiadas por fundos comunitários no máximo em 300 mil euros. Para custear o restante, o presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha espera contar com financiamento do Governo, ou que o teto dos fundos comunitários destinados a este fim seja aumentado.
"Neste momento temos a expectativa de conseguir criar condições de apoio extra município, através dos fundos vindos de Bruxelas, ou através do Governo. É decisão governamental a fixação deste limite de verbas para financiar as lojas do cidadão", declarou o autarca.
Para Paulo Cunha o fato de todas as lojas independentemente do projeto ou dos serviços serem apoiadas da mesma forma por fundos comunitários é um "critério errado". "Entendo que a loja do cidadão não deve ser apenas um esforço municipal, deverá também ser um esforço estatal porque são serviços do Estado", defendeu.
Na Loja do Cidadão de Famalicão ficarão instalados o Espaço Cidadão, que concentrará os serviços das Finanças, do Instituto dos Registos e do Notariado e da Segurança Social. Haverá ainda três áreas de reserva para outras entidades que ali se pretendam instalar.