Uma fábrica de tintas ficou completamente destruída, na sequência de um incêndio que deflagrou na madrugada de ontem. A fábrica que albergava um armazém e escritórios ficava na Zona Industrial de Vale Tripeiro, em Benavente.
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De acordo com os Serviços Municipais da Protecção Civil de Benavente, o alerta terá sido dado por volta das 00.15 horas, com a indicação de que um armazém se encontrava em chamas.
"Quando chegámos ao local o edifício já estava completamente tomado pelo fogo, pelo que a nossa acção foi de prevenção para que o incêndio não alastrasse aos armazéns vizinhos", explicou ao JN José Guilherme, comandante dos Bombeiros Voluntários de Benavente.
O incêndio ter-se-á iniciado no armazém, pelo que este terá colapsado rapidamente, alastrando de seguida para o resto da fábrica e consumindo, também os escritórios da mesma. "A grande carga térmica foi mesmo no armazém de tintas", disse salientando que se tratava de uma área ardida de cerca de 3.000 metros quadrados.
A propriedade em causa era da Tintas Gulvelac II, uma empresa unipessoal de produção de tintas, vernizes e esmalte que teria à volta de cinco pessoas empregadas.
O incêndio foi dado como extinto pelas 2.30 horas, mas os trabalhos só foram dados como concluídos cerca das 6.15 horas, seis horas após o alerta. Entre as entidades envolvidas esteve a Unidade de Controlo Ambiental dos Bombeiros Sapadores de Lisboa. "Mobilizámos para o local uma viatura de contenção de líquidos, para ajudar na evacuação dos líquidos do local", referiu ao JN fonte dos Bombeiros Sapadores de Lisboa. Ao todo, 70.000 litros de água foram utilizados no combate às chamas, em conjunto com as tintas que também "jorravam".
"Foi necessária uma contenção de cerca de 5.000 litros de águas contaminadas", referiu o comandante dos Bombeiros de Benavente.
O responsável salientou, ainda, "o empenho e a rapidez de resposta de todos os meios envolvidos". "Se assim não fosse, o incêndio podia ter alastrado aos armazéns vizinhos e os danos poderiam ter sido bem maiores".
No local estiveram 60 elementos de cinco corporações de bombeiros (Benavente, Samora Correia, Salvaterra de Magos, Alenquer e Lisboa), o gabinete dos Serviços Municipais de Protecção Civil e a GNR, apoiados por 22 viaturas, entre elas uma máquina retroescavadora e um camião.