Este ano estão registadas 28 embarcações, menos 20 do que em 2014. Atividade dura e de rendimento incerto não atrai jovens e pode estar em risco.
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O número de embarcações de arte xávega tem vindo a diminuir e a atividade de pesca artesanal costeira pode estar em risco. Faltam jovens que queiram dar continuidade a uma atividade “dura” e de rendimentos incertos e políticas que apoiem a arte. A ajuda das câmaras, que tentam manter atividade devido à importância cultural e turística, não é suficiente.
De acordo com a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), este ano estão registadas 28 embarcações de arte xávega, bem menos do que as 33 identificadas no ano passado e das 48 registadas há dez anos. Há 20 anos, segundo os registos da DGRM, havia 68 destas embarcações. A maior redução sente-se na área da capitania de Aveiro, onde há 20 anos se contavam 19 embarcações e, atualmente, há apenas seis a operar.