
Ambição é elevar rendas de bilros a Património da Humanidade
Foto: Leonel de Castro
A Associação para a Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde (ADAPVC) lançou um inquérito com o objetivo de conhecer melhor as rendilheiras do concelho.
A iniciativa será fundamental para a inscrição das rendas de bilros de Vila do Conde no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI) e, num segundo momento, elevar a secular arte a Património Imaterial da Humanidade da UNESCO.
Assim, a ADAPVC pede, agora, a todas as rendilheiras que participem no inquérito, já que a inscrição no INPCI exige um levantamento detalhado da comunidade, o registo das práticas, técnicas e saberes associados e a caracterização das condições atuais de transmissão deste saber fazer, que é um dos símbolos da identidade de Vila do Conde.
A ideia é perceber quem são, quantas são, como aprenderam, como trabalham, o que produzem e como se transmite esta arte às novas gerações.
A Associação vai fazer inquéritos porta-a-porta, mas dá preferência ao preenchimento da versão online. As respostas devem ser dadas até 31 de Janeiro, através do formulário disponível.
"A participação das rendilheiras é indispensável! Cada contributo ajuda a construir um retrato fiel da realidade atual, permitindo delinear estratégias de preservação, formação, transmissão de saberes e promoção da renda de bilros, assegurando a continuidade desta arte única", frisa a ADAPVC.
