Recém-licenciados aguardam a emissão de um documento obrigatório para poderem ter a cédula profissional.
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Os estudantes do curso de Enfermagem da Universidade do Minho (UMinho) que concluíram a licenciatura em junho continuam à espera que os Serviços Académicos emitam o suplemento ao diploma, obrigatório para poderem obter a cédula profissional junto da Ordem dos Enfermeiros. O atraso na emissão deste documento afeta 91 recém-licenciados e provoca a “perda de oportunidades de trabalho”, denunciou ao JN uma das futuras enfermeiras que se encontram nesta situação. A UMinho espera regularizar na próxima semana.
“Este documento é o único que nos falta para obter a cédula de que precisamos para trabalhar. Neste momento, nem sequer podemos deixar currículos”, disse uma das alunas, lamentando que, por causa disso, os jovens que concluíram a licenciatura em Enfermagem na UMinho estejam “a ficar para trás”. “As oportunidades são iguais para todos e os estudantes das outras escolas do país já estão inscritos [na Ordem], ou seja, partem à nossa frente”, vincou.