A transformação do antigo edifício da Adega Cooperativa de Paredes em Auditório Municipal (com 500 lugares sentados) e Centro de Congressos vai ficar mais cara. A obra, orçada em 6,2 milhões de euros (mais IVA), comparticipada em cerca de 50% por fundos comunitários, arrancou em dezembro de 2021 e ficará pronta até final deste ano.
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Nesta quinta-feira, em reunião de Executivo, foram aprovados trabalhos complementares de mais de 863 mil euros. Os vereadores do PSD disseram não perceber este acréscimo "considerável" e votaram contra. O presidente da Câmara explicou que a meta é "fazer um upgrade na insonorização do centro de congressos" permitindo que aquele espaço, com mil metros quadrados, possa também receber concertos "para cerca de 2000 pessoas em pé, coisa que não existe na zona Norte" e para a qual há "muita procura". A par disso, há trabalhos e estruturas a instalar na zona do palco que, se não avançassem agora, seriam mais custosos no futuro, esclareceu Alexandre Almeida.
O autarca socialista não escondeu que, também neste ano, terá de ser lançado outro concurso, para apetrechamento do espaço com equipamentos de luz, som e vídeo, que poderá ultrapassar o meio milhão de euros. A obra pode ainda ser alvo de revisão de preços, o que se tem tornado habitual.
Na mesma reunião, foi aprovada uma delegação de competências no conselho de administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Paredes, que vai permitir a contratação pública até 748 mil euros e decisão do presidente para investimentos até 249 mil euros. O PSD votou contra e pediu que esse "escrutínio" fosse feito em reunião de Câmara.