As aulas na Secundária de Amarante estiveram interrompidas esta manhã, entre as 10.35 horas e as 12 horas, para que a comunidade escolar se manifestasse no exterior pela conclusão das obras que duram há sete anos sem que preveja a sua conclusão.
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Os trabalhos de recuperação da Escola Secundária de Amarante estão interrompidos, há cerca de dois anos, quando ainda falta construir um terço da empreitada. Dez salas de aula e a cantina funcionam em contentores.
A falta de segurança no interior e no acesso ao Parque Escolar esgotou a paciência dos Encarregados de Educação. A gota que fez transbordar o copo da paciência da comunidade escolar, foi um acidente rodoviário ocorrido à porta da escola, em novembro último, que provocou graves ferimentos a uma aluna.
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De lá para cá tem havido, sucessivamente, reclamações dos encarregados de Educação e da Direção da escola para que as obras sejam retomadas e concluídas mas o Ministério de Educação, até agora, não se comprometeu com uma solução imediata.
"A resposta que obtemos é que estão a ser envidados todos os esforços para que as obras sejam retomadas no mais curto espaço de tempo", explicou Fernando Sampaio, diretor da Secundária de Amarante. O responsável assume que ao longo deste sete anos foi acreditando, "por ingenuidade, nas promessas, mas o facto é que me sinto defraudado", disse ao JN.
Susana Ribeiro, presidente da Associação de Pais dá um prazo, até ao início do próximo ano letivo, para que as obras estejam concluídas, caso contrário promete "endurecer a luta".
Na Secundária de Amarante para que as obras terminem falta construir um pavilhão de aulas, um polidesportivo, cantina e espaços exteriores.