O regresso de Montalegre à segunda fase de desconfinamento e às regras de 19 de abril, o que implica horários mais reduzidos para a atividade comercial, foi considerado "um revés" pelo presidente da Câmara, Orlando Alves., dadas as implicações negativas na dinâmica da economia local e no entusiasmo, entretanto, reinstalado no comércio desde a abertura da restauração e cafés.
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"As pessoas estavam animadas, com entusiasmo por sentirem que podiam usufruir de algo mais perto da normalidade. Agora regressamos às medidas de nível 2, que resulta que os restaurantes fechem às 13 horas ao fim-de-semana e mais cedo à noite durante a semana e outras regras a cumprir", explicou o autarca.
O concelho tem 30 casos ativos, que o autarca garante estarem bem identificados, restritos à comunidade educativa, e em isolamento há duas semanas.
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"Foram testadas seis turmas do agrupamento de escolas, onde há 12 casos positivos, que já estão em confinamento. Algumas dessas pessoas foram sujeitas a um terceiro teste, que foi positivo. O surto está localizado na comunidade educativa e não há perigo de contágio. Além disso, estão a ser reportados casos ao concelho, relativos a estudantes de Montalegre que estudam noutras zonas do país, inclusivamente em universidades, mas têm morada e médico de família aqui. Isso é injusto", referiu Orlando Alves,,
O autarca acrescentou que, na semana passada, o município se precaveu para conter o surto, suspendendo as feiras de Montalegre e Salto, bem como a entrada em recintos desportivos, como o ginásio.
"A população tem que perceber que este movimento ascendente ou descendente depende dos nossos comportamentos", disse..