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Nas duas primeiras eleições em democracia (1976 e 1979), o poder em Ribeira de Pena foi conquistado pelo Partido Popular Monárquico (PPM). Foi com a Aliança Democrática (PSD, CDS e o PPM) que os sociais-democratas tiveram a primeira representação no executivo. Porém, em 1985 concorreram sozinhos e mantiveram-se à frente dos destinos do concelho, vencendo as eleições sucessivamente até 1997.
Foi naquele ano que os socialistas venceram pela primeira vez e com uma diferença de apenas 72 votos para o PSD. O candidato era o atual presidente, João Noronha. Foi glória de pouca dura. Quatro anos depois, o PSD avançou coligado com o CDS-PP e vingou-se. A lista de encabeçada por Agostinho Pinto arrancou a vitória por apenas dois votos de diferença.
A parceria PSD/CDS-PP renderia mais duas eleições, em 2005 e em 2009, mas em 2013 rompeu-se. Num sufrágio com mais candidaturas - um grupo de cidadãos e o MPT concorreram com os partidos do costume - o PS regressou ao poder com Rui Alves Pereira a encabeçar a lista.
Em 2017, o autarca socialista desistiu da recandidatura e o PS propôs João Noronha, então presidente da Assembleia Municipal, que sairia vencedor. Este ano, volta a entrar na corrida.
Carlos Alberto Carvalho, que já foi presidente da Junta de Freguesia de Cerva, vai ser o candidato à Câmara de Ribeira de Pena pela restabelecida coligação do PSD com o CDS-PP.
O agente da PSP reformado Amadeu Lamelas Silva, 65 anos, é o candidato da CDU, e o fisioterapeuta Carlos Moura Fecha, 38 anos, candidata-se pelo Chega.