O vice-presidente da Câmara de Almeida, no distrito da Guarda, bem como o presidente da junta de freguesia da aldeia histórica estão barricados no interior da Caixa Geral de Depósitos local, uma das 61 dependências do país marcadas pela administração de Paulo Macedo para fecharem amanhã dia 27 de abril.
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"Não saio daqui enquanto não me receberem e não derem informações sobre o futuro deste balcão'', disse ao JN o vice-presidente José Alberto Morgado.
O homem que será o candidato do PSD à câmara de Almeida nas eleições autárquicas do próximo dia 1 de outubro entrou nas instalações bancárias por volta das 14 horas e diz não ter hora para sair. "Tudo vai depender do que vier a ser o comportamento da gerência", disse António José Machado, que já liderou os dois protestos populares efetuados este mês, quer em Almeida, quer em Vilar Formoso contra o encerramento do balcão.
Genericamente todos se opõem à decisão da entidade bancária porque a outra dependência do concelho fica localizada a cerca de 15 quilómetros e os moradores de Almeida, na maioria idosos, não dispõem de transportes públicos para se dirigirem a Vilar Formoso.
A esta hora, a população também está concentrada junto ao balcão da CGD, tal como vários militares da GNR.