O Executivo da Câmara Municipal de Beja decidiu esta sexta-feira não realizar três eventos que estavam agendados para os próximos meses por considerar que "não estão reunidas as condições para o ajuntamento significativo de pessoas", justificou Paulo Arsénio, presidente da autarquia.
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Apesar de se estar a viver a terceira fase de desconfinamento da epidemia do coronavírus, o município de Beja decidiu não realizar o 16.º Festival "Palavras Andarilhas", agendado para o próximo mês de agosto, e a 3.ª edição da Feira "Patrimónios do Sul", marcada para o início de outubro.
Também a discussão do Orçamento Participativo 2020, que se estreava este ano, cujo calendário de participação dos munícipes coincidiu com a fase inicial da pandemia, não vai avançar. A autarquia confirmou que não estava garantida "a realização das Assembleias Participativas em vários locais do concelho", concluiu Paulo Arsénio.
Ainda assim, a câmara municipal assegura que os eventos "estarão de regresso em 2021": o Festival "Palavras Andarilhas", que se realiza de dois em dois anos, "regressará em 2022". Em 2018, participaram no festival cerca de 50 contadores, escritores e mediadores de leitura, nacionais e internacionais, que transformaram a cidade num espaço de fantasia com estórias e histórias.
Relativamente à atividade cultural no concelho de Beja, a autarquia "reitera" que, a partir de 1 de setembro, tenciona retomá-la, reabrindo o Pax-Júlia Teatro Municipal, "com as regras e restrições em vigor na data", disse Paulo Arsénio.
Também a partir de setembro a Biblioteca Municipal José Saramago, o Centro UNESCO e a Casa da Cultura retomarão as atividades culturais complementares ao seu regular funcionamento.