Autarcas, elementos da Proteção Civil e outros atores que atuam no setor de combate aos incêndios reúnem-se esta segunda-feira, com vista a acertar estratégias para a recolocação, a partir de 1 de junho, de um helicóptero de ataque inicial a fogos florestais no Centro de Meios Aéreos (CMA).
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O CMA fica localizado no heliporto situado no extremo este do paredão da barragem de Alqueva e, atualmente, pertence à Empresa de Desenvolvimento de Infraestruturas de Alqueva (EDIA) mas vai passar para a posse da Câmara Municipal de Moura (CMM), Desta mudança, surge a necessidade de acautelar a acomodação da aeronave e dos operacionais das diversas instituições envolvidas no processo.
Ao JN, Álvaro Azedo, presidente da Câmara de Moura referiu que "os processos de certificação e de utilização do heliporto estão em curso e daí a necessidade de articular com as diversas entidades um protocolo para a correta utilização. O autarca acrescentou ainda que "o espaço já foi um CMA certificado e há novas regras a cumprir e a autarquia tem todo o interesse na sua reativação".
Muito importante não só para o concelho como para a região limítrofe, incluindo Espanha
O edil recordou que, além dos operacionais dos "Canarinhos", há uma equipa do CMA para operar a aeronave e "é precisa uma correlação de forças que inclua a atuação dos bombeiros". Destacou, por outro lado, que se trata de uma infraestrutura "muito importante não só para o concelho como para a região limítrofe, incluindo Espanha", concluiu.
Entre 2017 e 2020 a Câmara de Moura, em articulação com o então Comando Distrital de Operações de Socorro e a EDIA promoveu um conjunto de benfeitorias nas instalações no CMA, mas em junho deste último ano sofreu um contratempo, o helicóptero de combate aos incêndios foi retirado do local.