Obra já dura há quatro anos e ainda não acabou. Oposição critica. Câmara diz que não havia outra solução.
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A Câmara de Vila do Conde decidiu rescindir o contrato e tomar posse administrativa do pavilhão das Caxinas. O movimento independente Nau diz que os “desentendimentos” com o empreiteiro só surgiram com o atual Executivo e responsabiliza a maioria PS pelos atrasos. O presidente, Vítor Costa, diz que esta era a “única forma” de salvaguardar os interesses municipais e acabar a obra rapidamente. O multiusos - batizado como Centro Comunitário das Caxinas - custou mais de cinco milhões de euros e está em obras há quase quatro anos.
“A entrada em funções do PS, em setembro de 2021, fez com que os desentendimentos com a empresa construtora impedissem o normal funcionamento da obra. Esta entrou em agonia e hoje foi abandonada ao seu destino por não entendimento entre as partes, nem qualquer vontade de resolução dos desentendimentos”, afirma, em comunicado, o movimento de Elisa Ferraz, que, na última reunião do executivo, votou contra a rescisão contratual, juntamente com Pedro Soares, o vereador a quem o PSD retirou a confiança política. Elisa Ferraz, recorde-se, lançou a obra em janeiro de 2020. A empreitada, entregue à Atlantinível, estava orçada em 4,9 milhões de euros e deveria ter ficado pronta em janeiro de 2022.