O presidente da Câmara de Tabuaço, João Ribeiro, afirmou este domingo, que o autocarro que se despistou em Boticas, causando um morto, seguia "a velocidade reduzida e respeitava as regras de segurança".
Corpo do artigo
O autocarro, de 20 lugares, foi cedido pela autarquia de Tabuaço para a excursão da Associação Juvenil e de Solidariedade Social Amigos do Pereiro, porque "o número de inscritos na excursão era superior à capacidade do autocarro que tinham alugado a uma empresa privada".
Em declarações à Lusa, João Ribeiro disse que "foi a primeira vez que aconteceu um acidente com um autocarro da câmara", tendo-se deslocado ao local do acidente para "apoiar as vítimas".
A excursão da Associação Juvenil e de Solidariedade Social Amigos do Pereiro saiu de Tabuaço às 7 horas, em dois autocarros: o de uma empresa privada e outro cedido pela autarquia, que seguia na estrada nacional 311, no sentido Vidago-Boticas, quando se despistou.
O autocarro galgou o 'rail' da berma da estrada e caiu numa ravina, com cerca de 40 metros.
De acordo com o Comando de Operações de Socorro (CDOS) de Vila Real, o acidente provocou um morto, oito feridos graves, dos quais três, que inspiram maiores cuidados, foram transportados de helicóptero para o Centro Hospitalar de Vila Real.
A vítima mortal é uma mulher, que, segundo as autoridades, tem entre 45 e 50 anos.
Segundo Carlos Silva, do CDOS de Vila Real, o despiste do autocarro provocou ainda ferimentos ligeiros aos outros dez passageiros do autocarro.
De acordo com João Ferreira, um dos passageiros do autocarro, que foi cuspido quando se deu o embate no 'rail' de proteção, antes de cair numa ravina, "o autocarro seguia devagar".
"O motorista ia a conversar com as pessoas. Depois sentimos o embate e, a partir daí, foi o pânico", contou à Lusa João Ferreira, que viajava na companhia da filha de quatro anos.