Dezenas de veículos parados em Gaia para reparação. Vandalismo sobe de tom e líder da AMP pede intervenção.
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Quase todos os dias aparecem autocarros da Unir com os vidros partidos ou pneus rasgados. Nos primeiros dois meses de operação da nova rede de transportes da Área Metropolitana do Porto (AMP), mais de 50 veículos já foram alvo de vandalismo só em Gaia. Nesse lote (que inclui Espinho), ainda estão parados cerca de 20 autocarros para reparação e oito ficaram destruídos num incêndio de origem criminosa. Todos os delitos foram reportados às autoridades e haverá suspeitos já identificados, com o líder da AMP, Eduardo Vítor Rodrigues, a pedir “uma intervenção que ponha cobro a tudo isto”.
Além de uma “clara perturbação” no serviço “desde o arranque da operação”, a gravidade dos atos tem vindo a aumentar e está a preocupar a AMP. Esta semana, um autocarro que estava estacionado na Rua de Baiza, em Vilar de Andorinho, foi destravado e seguiu desgovernado até perto de uma ribanceira. Eduardo Vítor Rodrigues, também presidente da Câmara de Gaia, alerta que, neste caso, estiveram em causa possíveis “danos pessoais”.