Por Mirandela, já arrancaram as obras de requalificação do Bloco D da Escola Luciano Cordeiro, um edifício que integra a cantina, a papelaria e o polivalente daquele estabelecimento de ensino, frequentado por cerca de 600 alunos, e que faz parte do Agrupamento de Escolas de Mirandela.
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Obras há muito reivindicadas, não só pela degradação do imóvel mas, sobretudo, pelas precárias condições higienossanitárias da cozinha da cantina, que até já levou a ASAE, em dezembro de 2019, a suspender a confeção de refeições.
"Os equipamentos escolares estavam sob a tutela da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, mas com a transferência de competências para o Município, foi possível estabelecer um acordo entre as duas entidades para que fosse incluída uma verba para se avançar com estas obras de requalificação", revela o vice-presidente da câmara de Mirandela.
Orlando Pires adianta que a cozinha vai ser intervencionada ao nível da estrutura física da construção, mas também haverá novos equipamentos, como fornos novos. Já a cantina terá melhores condições térmicas, porque será renovada a cobertura, a caixilharia e o pavimento tal como na papelaria", diz.
Durante o período de obras, que se estima de cinco meses, o Município já tem um plano alternativo de confeção e fornecimento das refeições escolares. "Alugamos a cozinha da casa salesiana de Mirandela, onde serão confecionadas as refeições, depois são transportadas para a escola, onde foi adaptado um espaço contíguo ao pavilhão gimnodesportivo, que garante todas as condições de segurança, salubridade e conforto", afirma Orlando Pires.
As obras têm um custo de 150 mil euros, a cargo da DGESTe e do Município. Prevê-se que estejam concluídas até final de maio deste ano.