A empresa responsável pela gestão do estacionamento no Hospital de Braga, a Saba, confirmou ontem, quinta-feira, que o valor das avenças mensais a pagar pelos funcionários vai subir dois euros a partir de janeiro, conforme tinha sido anunciado pela Comissão de Trabalhadores, que se manifestou contra a decisão.
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Numa resposta escrita enviada ao JN, a empresa refere que os preços das avenças dos profissionais “mantiveram-se inalterados desde a inauguração do Hospital de Braga em 9 de maio de 2011”. “O aumento a aplicar a partir de 1 de janeiro de 2025 é de dois euros (4,1%), inferior ao valor que se obteria caso se tivesse aplicado a taxa de inflação ao longo dos 14 anos (25%), o que corresponderia a um incremento no valor da avença de mais 12 euros”, adianta.
A Saba assegura que “compreende as preocupações dos profissionais do hospital” e adianta que, “por esse motivo, os valores das avenças não foram aumentados ao longo dos 14 anos apesar dos custos operacionais de funcionamento dos parques de estacionamento terem sido atualizados todos os anos”.
Refere ainda que, durante este tempo, suportou “todos os custos, mesmo em períodos tão difíceis como os decorrentes da pandemia por força do confinamento”. “A Gestão do Edifício está e esteve sempre disponível para dialogar com a Comissão de Trabalhadores do Hospital de Braga”, conclui a resposta da empresa.
Tal como o JN noticiou, na terça-feira, a Comissão de Trabalhadores do Hospital de Braga manifestou-se contra o aumento de dois euros do preço das avenças mensais cobradas nos parques de estacionamento da unidade hospitalar e lançou uma petição online em que pede a “revisão e revogação imediata” desta medida.
A partir de janeiro, as avenças passarão a custar 35 euros nos parques descobertos e 50 nos parques cobertos. O Hospital de Braga tem uma oferta de 2200 lugares de estacionamento, distribuídos por sete parques, sendo 1200 lugares cobertos.