Avioneta cai no Algarve e piloto tem morte imediata

O acidente ocorreu pouco depois das 17 horas numa zona de descampado a cerca de um quilómetro de uma pista de São Bartolomeu do Sul. Desconhecem-se as causas da queda, sendo pouco provável que tenha sido motivada pelas condições climatéricas, uma vez que o céu se encontrava praticamente limpo e o vento era fraco. A avioneta terá descolado da pista minutos antes.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António, Paulo Simões, disse ao JN que o piloto teve morte imediata. A vítima, com cerca de 45 anos, residia na área e era apontada como "uma pessoa bastante experiente" na pilotagem de avionetas tendo já "pilotado uma viagem até França". A aeronave de ontem tinha "cerca de quatro metros de comprimento".

Entretanto, segundo apurou o JN, o aeródromo de São Bartolomeu do Sul não possui licença legal para a actividade operacional de aparelhos aeronáuticos.

A pista, em terra batida, encontra-se dentro de um terreno privado.

O JN tentou contactar o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), a instituição responsável por licenciar, certificar, autorizar e homologar as infra-estruturas de aviação civil mas tal afigurou-se impossível devido à hora tardia. Todavia, nas listagens de aeródromos e pistas e ultraleves no site do INAC não há qualquer referência ao aeródromo de São Bartolomeu do Sul, nem tão pouco de Castro Marim.

Só durante o dia de hoje é que serão revelados mais pormenores, uma vez que o local do acidente será visitado por uma equipa de peritos do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA), um organismo público sob a tutela do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, que tem a responsabilidade da investigação de acidentes e incidentes com aeronaves civis tripuladas.

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