Aviso vermelho para as ilhas das Flores e do Corvo, nos Açores, devido à previsão de rajadas de vento até aos 150 quilómetros/hora.
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A Autoridade Marítima anunciou o encerramento do porto das Lajes do Pico, nos Açores, a toda a navegação, devido às condições meteorológicas que se fazem sentir no arquipélago.
Um comunicado do capitão do porto da Horta, Rafael da Silva, "determina, em face das condições meteorológicas, nomeadamente do estado do mar, o fecho do porto das Lajes do Pico a toda a navegação".
À agência Lusa, Rafael da Silva adiantou que o porto da Madalena, na mesma ilha do grupo central, está condicionado à navegação, que "só pode ser praticada por embarcações com mais de nove metros".
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) elevou esta quarta-feira para vermelho o aviso para as ilhas das Flores e do Corvo, nos Açores, devido à previsão de rajadas de vento até aos 150 quilómetros/hora.
Nestas duas ilhas, devido ao agravamento do estado do tempo, as escolas vão estar encerradas esta quarta-feira, informou a Secretaria Regional da Educação e Cultura.
Para o grupo central - ilhas do Pico, Terceira, São Jorge, Faial e Graciosa -, o IPMA mantém igualmente um aviso laranja entre as 17 horas desta quarta-feira e as 05 horas de quinta-feira devido ao vento, com rajadas que podem atingir os 130 quilómetros/hora.
O IPMA emitiu também avisos amarelos devido à previsão de chuva, trovoada, agitação marítima e vento, para os grupos ocidental, central e oriental, este último constituído pelas ilhas de São Miguel e Santa Maria.
Estes avisos começaram a vigorar à 11 horas, prolongando-se por um período até 24 horas.
O aviso laranja é o segundo mais grave de uma escala de quatro e indica situação meteorológica de risco moderado a elevado. Já o aviso amarelo, o terceiro mais grave, indica situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
A Autoridade Marítima já recomendou o reforço das amarrações e vigilância das embarcações, sobretudo nas zonas viradas a sul e, por isso, mais expostas à forte ondulação que se prevê", adiantam comunicados emitidos pelas capitanias.
É aconselhado à população a evitar "os passeios junto à linha de água, em particular os molhes, piscinas naturais e zonas balneares".