O vereador do Urbanismo e da Habitação da Câmara do Porto acredita que a cidade "transformou-se e qualificou-se de uma forma sem paralelo", graças às parcerias com o setor privado. Pedro Baganha vai prestar contas, esta quinta-feira, pelo trabalho do movimento independente, com destaque para as 1600 novas habitações.
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"A cidade do Porto, nos últimos dez anos, transformou-se e qualificou-se de uma forma sem paralelo nas últimas décadas. A dinâmica instalada tem, do nosso ponto de vista, muito que ver com a parceria que o Município tem conseguido criar com o tecido privado da cidade". Essa é a convicção do vereador da Câmara do Porto, com os pelouros do Urbanismo e da Habitação, Pedro Baganha, que vai ser transmitida, esta quinta-feira, numa sessão de prestação de contas do "Porto, o Nosso Movimento".
Na sessão de prestação de contas, que decorre pelas 21 horas desta quinta-feira na Casa da Prelada, Pedro Baganha vai partir do Plano Diretor Municipal (PDM), aprovado em 2021, para falar sobre "os projetos de larga escala já anunciados, como a futura avenida Nun"Álvares ou o Plano de Urbanização de Campanhã, que integra a futura linha de alta velocidade".
O vereador do Urbanismo, Espaço Público e Habitação fará também um ponto da situação " dos diversos projetos de habitação que estão em curso, que preveem um incremento de mais de 1.600 fogos ao parque municipal que já conta com mais de 13 mil habitações, o maior do país em termos relativos".
Recorde-se que, recentemente, foram aprovados os concursos de concessão dos terrenos do Monte Pedral e Monte da Bela, bem como o projeto para Lordelo do Ouro. Três projetos em que, segundo Pedro Baganha "existe, para além da construção dos mais de 900 novos fogos, uma oportunidade única para a reformulação urbanística integral de zonas importantes da cidade em Lordelo, Cedofeita e Campanhã".
A sessão de prestação de contas, promovida para os associados do "Porto, o Nosso Movimento" mas aberta a toda a sociedade, incidirá ainda sobre as intervenções de reabilitação do espaço público que a Câmara do Porto tem levado a cabo, "com foco particular no programa Rua Direita, que está a reabilitar 90 arruamentos da cidade, bem como nos novos arruamentos estruturantes que têm vindo a ser construídos na cidade".
"Queremos continuar a prestar contas sobre aquilo que nos propusemos a fazer pela cidade do Porto. E com isso, refletimos sobre o presente e perspetivamos o futuro da cidade", sintetiza, assim, Filipe Araújo, presidente do "Porto, o Nosso Movimento", a razão pela qual o grupo de independentes tem promovido iniciativas como as de esta quinta-feira.
Segundo o também vice-presidente da Câmara do Porto, as sessões de prestação de contas do movimento que gere os destinos da cidade desde 2013 justificam-se ainda com a necessidade de transparência no exercício dos cargos públicos. "Temos um movimento independente, cuja génese está nos portuenses. Fazemos estes encontros para os associados, mas sempre de portas abertas para todos os portuenses. E para lá disso, publicamos o resultado destas sessões para que tenham ainda mais eco e maior visibilidade junto de todos os interessados. Prestar contas é, efetivamente, um exercício de transparência e de liberdade", enfatiza Filipe Araújo.