A partir desta quarta-feira, o trânsito em geral já não pode circular na zona ribeirinha de Lisboa, entre as avenidas Infante Santo e Mouzinho de Albuquerque. Entre as 7.30 e as 10.30 horas, haverá polícias nas avenidas da Índia, Infante D. Henrique e Dom Carlos I, Largo do Corpo Santo e principais acessos à Baixa de Lisboa, a informar os condutores sobre os constrangimentos.
Corpo do artigo
As alterações ao tráfego devem-se às obras que estão a decorrer na cidade, como a expansão do metro e os túneis de drenagem, que deverão demorar pelo menos dois anos.
Circular de carro pela Baixa vai ser mais difícil com esta parte da cidade praticamente vedada ao trânsito. Quem vem da Avenida da Liberdade ou da Avenida Almirante Reis em direção à Baixa, terá de inverter o sentido no Rossio. Já quem vem do Príncipe Real deverá fazer um desvio na Praça Luís de Camões e seguir para a Calçada do Combro, em direção à Estrela.
A Câmara de Lisboa propõe que os automobilistas contornem a Baixa por um trajeto que apelidou de "5ª circular". Quem vem de Algés ou Belém, deverá subir até à Estrela, seguir para o Largo do Rato, Rua Alexandre Herculano, Conde Redondo, Almirante Reis, Praça do Chile, Rua Morais Soares, Praça Paiva Couceiro e Avenida Mouzinho de Albuquerque.
Moradores e transportes públicos podem circuiar, autocarros turísticos e tuk-tuk ficam de fora
Na Avenida 24 de Julho, será possível usar o corredor bus provisoriamente. Na Avenida Brasília, ao contrário do que acontecia, será possível circular nos dois sentidos e, no Cais do Sodré, vai-se privilegiar um movimento circular contínuo, explicou o vereador da Mobilidade, Anacoreta Correia, há uma semana.
Só moradores, trabalhadores, transportes públicos, táxis, bicicletas e veículos de emergência poderão circular nas zonas condicionadas. Todos os outros, autocarros turísticos e tuk-tuks, não poderão entrar na Baixa de Lisboa.
Os veículos com mais de 3,5 toneladas só poderão circular durante a noite, entre as 20 e as 8 horas. Durante o dia, poderão ser feitas cargas e descargas com veículos mais pequenos. Esta medida foi contestada pelos comerciantes, que temem a quebra de negócio devido às restrições.