<p>O cadáver de uma baleia anã, que terá cerca de seis metros de comprimento, deu, domingo à tarde, à costa na praia do Furadouro Sul, em Ovar. Ao princípio da noite, os técnicos da Câmara tentavam já remover o animal do areal. </p>
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Pouco faltava paraas 16 horas quando a baleia anã morta foi avistada, na água, por pessoas que aproveitavam o sol na praia do Furadouro Sul. Minutos depois, o cadáver acabou no areal e era dado o alerta aos Bombeiros Voluntários de Ovar, que só compareceram no local uma hora depois, segundo relato de populares.
Depressa uma pequena multidão rodeou o animal enquanto se procurava contactar, também, a Polícia Marítima da Capitania do Porto do Douro. A Câmara só soube da ocorrência ao final da tarde e, cerca das 21 horas, equacionava a hipótese de remover o cadáver ainda ontem.
O director do Departamento dos Serviços Operativos da Autarquia de Ovar, Manuel Jardim, disse ao JN que dado que o cadáver estava num local de fácil acesso não seria necessário utilizar uma grua, bastando uma pá carregadora. Pode haver dois destinos para a baleia anã morta, que é o segundo caso num mês e meio (em Abril deu à costa uma baleia anã em Ovar com 5,25 metros): ou o estado de conservação permite que vá para uma empresa de tratamento de cadáveres de animais, localizada em S. João da Madeira, ou se estiver em decomposição muito avançada será enterrada na mata de Ovar.
Segundo o delegado de Saúde, Manuel Lopes, esta segunda solução não implicará qualquer perigo para a saúde pública.
Ontem, os serviços municipais contactaram responsáveis pelo projecto Safesea, da Universidade do Minho, no sentido de ser possível estudar a causa de morte do cetáceo.