O Banco Alimentar de Beja corria o risco de fechar no final deste ano, caso não fosse encontrada uma solução para resolver o problema da falta de espaço no armazém que a instituição tem alugado e pelo qual paga 400 euros por mês, há vários anos na cidade.
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A solução foi ultrapassada em conjunto com a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Baixo Alentejo , que representa 13 dos 14 municípios do distrito, com a aquisição de um armazém a uma empresa bejense e a celebração de um contrato de comodato com a Associação Recolher e Dar, responsável pelo Banco Alimentar na região.
Segundou apurou o JN, a CIM vai investir 300 mil euros, sendo 250 mil euros na aquisição do espaço e mais 50 mil para a associação se equipar com uma câmara frigorifica, essencial para preservar certos alimentos recolhidos que necessitem de frio.
José Tadeu de Freitas, presidente da Associação Recolher e Dar e coordenador do Banco Alimentar, justificou que “este é um processo de estabilização final do único Banco Alimentar do país que não tinha instalações próprias ou cedidas”, sustentando que a instituição “corria o risco de encerrar se, até final do ano, não houvesse uma solução alternativa”.