A proposta entregue pelo administrador de insolvência da empresa de têxteis-lar Coelima, esta semana, no Tribunal de Guimarães, prevê o pagamento de 3,5 milhões de euros aos credores que reclamam créditos na ordem dos 50 milhões. Os cerca de 250 trabalhadores vão receber tudo o que lhes é devido.
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Sendo ponto assente que os trabalhadores da fábrica de Pevidém, em Guimarães, vão receber tudo a que têm direito, o contrário acontece com os bancos. Caixa Geral de Depósitos, BCP e Novobanco vão ter de acarretar com uma perda de 12,5 milhões de euros.
A maior parte do dinheiro a distribuir pelos credores vai para os três bancos envolvidos, 2,1 milhões de euros. Ainda assim, a CGD, que vai receber 1,1 milhões de euros, terá que encaixar uma dívida incobrável de 6,5 milhões. O BCP e o Novobanco, de acordo com a proposta do administrador de insolvência, receberão, respetivamente, 702 mil e 333 mil euros, ficando por saldar 4,1 milhões num caso e cerca de dois milhões de euros, no outro.