Moradores serão realojados em 10 casas modulares. Concursos desertos têm atrasado o início da empreitada.
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A empresa municipal de habitação de Braga, BragaHabit, vai lançar, esta semana, um procedimento de consulta prévia para elaborar o projeto de construção de 10 casas modulares, que permitirão realojar os cerca de 40 elementos de uma comunidade cigana, que vive há décadas em barracas sem condições de salubridade, no monte de São Gregório. Não está a ser fácil dar resposta ao anseio antigo dos moradores, até porque já foram lançados dois procedimentos para pôr fim às barracas e não apareceram empresas interessadas. A meta municipal é que o processo de realojamento das famílias esteja concluído até ao final de 2026. As novas habitações modulares serão instaladas num terreno situado junto ao "bairro" atual, no concelho de Braga.
"Já lançámos dois concursos de conceção e de construção da obra, mas ambos ficaram desertos, provavelmente pelo facto dos valores não serem suficientemente atrativos para as empresas concorrerem", explica ao JN o administrador da BragaHabit, Carlos Videira, sublinhando que o primeiro concurso tinha um preço-base de cerca de 647 mil euros e o segundo já se aproximou de um milhão de euros (942 mil euros).