Residentes e comerciantes do Cais do Sodré e Bairro Alto pedem mais policiamento.
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É sexta-feira à noite. Não é de estranhar que haja quem chegue em grupos à estação de metro do Cais do Sodré, especialmente jovens e turistas. A noite ainda vai cedo, e embora os ajuntamentos sejam tímidos, a Rua de São Paulo já tem alguma vida. Quer em restaurantes, quer em bares, quase de minuto a minuto saem clientes com bebidas nas mãos. Nos passeios, estreitos, são poucas as esplanadas.
Não há uma mesa livre dentro do Tiles, restaurante-bar que se mudou, há cerca de cinco anos, para aquela rua lisboeta. Atrás do balcão está Teresa Matos, gerente, numa azáfama. "Neste momento, com o fecho de escritórios e de outro comércio aqui à volta, não temos tantos clientes à hora de almoço. Vivemos do movimento à noite, principalmente às quintas, sextas e sábados", conta.