Instituição da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, encontra-se lotada, com 20 meninos, dos cinco meses aos 14 anos.
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Uma bebé recém-nascida, hoje com cinco meses, retirada à mãe ainda na maternidade, num contexto de "falta de competências parentais", foi a última criança a entrar no Berço-Centro de Acolhimento Temporário de Bebés e Crianças em Risco, de Viana do Castelo. Neste início de 2024, a instituição, pertencente à paróquia de Nossa Senhora de Fátima, acolhe duas dezenas de crianças de ambos os sexos, a mais velha das quais com 14 anos. A maioria tem cerca de seis anos, três meninos frequentam o pré-escolar e seis ainda estão no berçário. Na residência há "quatro grupos de irmãos".
"A casa está cheia", revela o fundador e responsável, o padre Artur Coutinho, referindo que, em 30 anos de existência, o Berço já acarinhou e procurou encaminhar na vida "369 crianças". Destas, "cerca de 30%" foram adotadas e as restantes regressaram à família ou foram para outras instituições (ler ao lado).