77 artistas de 18 países vão expor as suas obras na próxima Bienal Internacional de Arte de Cerveira, que regressa no Verão, após interregno forçado pela pandemia.
Corpo do artigo
A organização divulgou esta quarta-feira o resultado do concurso para a nova edição. Concorreram "1164 obras, num total de 741 candidaturas de artistas, oriundos de 50 países".
Para a Bienal, que decorrerá de 16 de julho a 31 de dezembro, foram selecionadas 96 obras, maioritariamente provenientes de países como Portugal, Brasil, Espanha, Itália, Alemanha e França.
Os trabalhos selecionados concorrem a prémios no valor total de 20 mil euros.
Este ano o certame "propõe refletir sobre questões globais fraturantes, como a sustentabilidade, as alterações climáticas, a equidade entre géneros e etnias ou a urgência da paz".
Segundo a Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC), a próxima edição "registou a inscrição de um número recorde de obras a concurso". O que, para a diretora artística, Helena Mendes Pereira, "é revelador do reconhecimento e importância do evento no panorama nacional e internacional da Arte Contemporânea, permitindo que a bienal se continue a afirmar como um local de apresentação das vanguardas e, sobretudo, de artistas que também sonham, como nós sonhamos, em mudar o mundo".
O júri foi composto pela diretora artística do evento, Helena Mendes Pereira, pela Diretora da Licenciatura em Artes Visuais da Universidade do Minho, Carla Cruz, pelo Diretor do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, Jorge da Costa, pelo curador, investigador e docente na ESAD.CR|IPL, Mário Caeiro, e pelo artista e docente da Faculdade de Belas Artes de Pontevedra da Universidade de Vigo, Kako Castro-Muñiz.
Este ano, Bienal de Arte de Cerveira assinala 44 anos de existência.