Bolsas de Residência Literária Eça de Queiroz dão sossego, despesas pagas e salário de 1330 euros
As candidaturas à segunda edição das Bolsas de Criação Literária Eça de Queiroz, que acolhem em Tormes, Baião, seis escritores por ano, abrem nesta sexta- feira, 1 de setembro.
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A edição anterior contou com 206 candidaturas, tendo os seis residentes encontrado em Tormes o local idílico para a escrita.
Fruto de uma parceria entre a Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) e a Fundação Eça de Queiroz (FEQ), as bolsas de Criação Literária Eça de Queiroz visam promover a produção literária em língua portuguesa. “Trata-se do maior programa de residências literárias do país”, garante a FEQ.
Cada temporada consiste na estadia de um autor durante um mês em Tormes (FEQ), local com larga tradição literária que inspirou Eça de Queiroz a escrever “A Cidade e as Serras”.
Os residentes contam com todas as despesas pagas, bem como honorários no valor de 1330 euros, e ficam alojados numa casa autónoma em Tormes, “com todas as condições para terem tempo e sossego para escrever”.
À semelhança da edição anterior, o júri conta com Filipa Melo, José Manuel Cortês e Pedro Mexia, “personalidades de reconhecido mérito cultural”, acrescenta a FEQ.
As candidaturas encontram-se abertas de 1 a 30 de setembro, e a primeira temporada ocorre em janeiro de 2024.