Um dos quatro bombeiros resgatados esta manhã no Rio Tejo ao largo do Farol do Bugio ficou em estado grave, com lesões na face, após a embarcação semi-rígida em que todos se encontravam ter virado numa zona de rebentação durante uma formação.
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O incidente ocorreu às 9.25 horas, durante o que a Proteção Civil avança ter sido uma formação pelos bombeiros de Sacavém. A embarcação virou-se na zona de rebentação do Farol do Bugio e os quatro bombeiros foram lançados à água.
Paulo Vicente, Capitão do Porto de Lisboa, avança que chegou a ser empenhado o Helicóptero da Força Aérea, mas este não chegou a ser mobilizado pois as vítimas já tinham sido resgatadas por uma embarcação de apoio à Marina de Oeiras e por embarcação da Estação Salva-vidas (ESV) de Cascais.
Paulo Vicente explica que não teve informação atempada por parte da corporação de bombeiros de Sacavém sobre a realização de exercícios neste local, na foz do Tejo, e estranha que esta tenha sido realizada perante os avisos amarelos de agitação marítima com ondas até quatro metros na foz do Tejo.
“Se a Capitania do Porto de Lisboa tivesse sido informada, tinha dado uma recomendação e estaria em prontidão com elementos da Polícia Marítima, o que não aconteceu”, avançou Paulo Vicente. O JN entrou em contacto com a corporação de bombeiros de Sacavém, mas foi informado de que nenhum elemento de comando estava disponível para comentar o sucedido.
Simular situações de perigo
Após o resgate dos quatro bombeiros, estes foram socorridos já em terra por elementos das corporações de Oeiras, Paço de Arcos. O comandante dos Bombeiros de Oeiras, Carlos Afilhado, lembrou que as corporações têm de “simular estas situações de perigo. Quando fazemos estes treinos, fazemos de forma legal e preparada”.
De acordo com fonte do Comando Sub Regional de Lisboa da Proteção Civil, estiveram no teatro de operações 17 operacionais apoiados por oito viaturas e embarcações.