Bombeiros de 11 países vão competir na Póvoa de Varzim para ver quem é de ferro
Força, rapidez, resistência, coragem e espírito de equipa. São estes os requisitos necessários para cumprir cada uma das provas do Bombeiro de Ferro. A 12.ª edição começa nesta sexta-feira e prolonga-se até domingo, na marginal da Póvoa de Varzim, junto ao Hotel Axis Vermar. A competição, organizada pela Federação dos Bombeiros do Distrito do Porto (FBDP), junta este ano mais de duzentos operacionais de 11 países.
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"Neste ano teremos provas mais longas e mais duras. Será o teste do novo regulamento internacional", explicou, ao JN, Joaquim Moreira, comandante dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim e diretor de prova do Bombeiro de Ferro.
O evento que no ano passado se realizou em Gaia, e já passou pelo Porto, Paredes, Maia e Vila do Conde, tem por objetivo, por um lado, mostrar o dia a dia destes homens e mulheres que arriscam a vida para proteger a comunidade e, por outro, contribuir para o treino, partilha de experiências e conhecimentos entre todas as corporações.
Corrida com mangueiras, percurso de obstáculos, resgate de vítimas ou a subida à torre com o pesado equipamento de proteção individual são tudo etapas que é preciso superar.
Em prova estarão 86 bombeiros na competição individual e 30 equipas. Há elementos de corporações de todo o país (profissionais e voluntárias) e bombeiros da Austrália, Áustria, Arábia Saudita, África do sul, Hungria, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Reino Unido e República Checa.
Na sexta-feira, é dia de treinos e adaptação ao circuito. No sábado são as provas individuais, que começam às 9.30 horas e prolongam-se até às 18.30; no domingo, há competição por equipas entre as 10 e as 15.30 horas. Decorre tudo ao ar livre e com acesso gratuito.
Na Póvoa estará ainda, durante o fim de semana, o diretor técnico dos World Firefighter Games, que vão decorrer, em novembro de 2026, na Arábia Saudita. A prova portuguesa vai testar o novo regulamento internacional e serve de qualificação para o mundial. A ideia, não esconde Joaquim Moreira, é ter, em 2026, uma equipa apta para participar no mundial.
Neste fim de semana, a corporação poveira terá uma equipa feminina e outra masculina em competição, bem como duas mulheres e quatro homens na prova individual.
O diretor da prova só espera que, à semelhança do que aconteceu o ano passado no Cais de Gaia, o público acorra em massa para apoiar os participantes e ver ao vivo a dureza do dia a dia dos bombeiros.
