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Henrique Bertino, 64 anos, candidatou-se há quatro anos pelo Grupo de Cidadãos Eleitores de Peniche (GCEPP) e conquistou a Câmara local, à frente da qual quer continuar mais quatro anos, com "algumas alterações na equipa e no programa". Durante 16 anos, concorreu como independente nas listas da CDU e foi presidente da Junta de Freguesia de Peniche por esta coligação.
O PSD volta a apostar em Filipe Sales, 33 anos, vereador na autarquia há quatro anos. Diretor-executivo do Centro Social e Paroquial do Bombarral, é licenciado em Proteção Civil e está a concluir um mestrado em Gestão e Políticas Públicas. Tem ainda uma pós-graduação em Sistemas Integrados de Gestão de Qualidade, Ambiente e Segurança.
O PS escolheu como candidato o presidente da Concelhia de Peniche, Ângelo Marques. Esta é a primeira vez que o gestor de 45 anos se submete a sufrágio nas autárquicas. Nas últimas eleições, os socialistas indicaram Jorge Gonçalves, presidente da autarquia, antes de ter sido conquistada por António José Correia.
Clara Abrantes, 58 anos, é a escolha da CDU. Vereadora na Câmara de Peniche entre 2009 e 2017, período em que o município era liderado pelo comunista António José Correia, foi ainda sua adjunta, entre 2007 e 2009. Enfermeira no Centro de Saúde de Peniche, a candidata foi também membro da Assembleia de Freguesia de Atouguia da Baleia, entre 2005 e 2009.
Empresário da construção civil e do ramo imobiliário, Ricardo Ribeiro, 36 anos, é o candidato independente do CDS-PP às autárquicas. Natural e residente em Peniche, esteve ligado à fundação do partido Chega, do qual se desfiliou em setembro do ano passado.
O Executivo municipal é constituído por três elementos do GCEPP, movimento que obteve 31% dos votos em 2017; dois do PSD, que conquistou 28,9% do eleitorado; um do PS, que teve uma percentagem de votos de 18,7%; e outro da CDU, que alcançou 15,1% dos votos. O Movimento Independente de Cidadãos por Peniche teve uma votação de 1,2% e o CDS-PP de 1%.