O Executivo municipal de Braga debate e vota, segunda-feira, em reunião, uma proposta de revisão do regulamento da atividade dos quiosques.
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A mudança irá permitir que, além da venda de jornais e afins, os quiosques possam comercializar produtos de artesanato, flores, lembranças, cafetaria rápida, fabrico de chaves e reparação de calçado, acessórios de telemóveis e jogos da Santa Casa.
“Atualmente, mudaram-se os hábitos de consumo e o número de quiosques na cidade tem vindo a decrescer, essencialmente, devido à inequívoca redução da compra de jornais e revistas. Constata-se assim a necessidade de adequar a atividade dos quiosques a um mercado local diferente daquele que era vivido, um mercado onde o espaço público assume uma maior preponderância” diz a proposta da vereadora Olga Pereira.
Pretende-se, assim, abrir estes espaços a novas tipologias de negócio (como cafetarias, produtos regionais, exposições temporárias, venda de flores, artesanato local ou iniciativas de economia circular) respondendo melhor às necessidades atuais da comunidade.
Acresce que a ativação dos quiosques como polos de comércio de proximidade, lazer e cultura contribui para a revitalização do espaço público, aumentando a atratividade de praças e jardins.
Na mesma reunião, é votada uma outra proposta de “um Regulamento que regule a instalação e gestão de contentores de recolha de roupa usada em espaço público”, e que surge “no seguimento da proliferação de contentores em diversos pontos do território municipal, muitas vezes sem o devido controlo”.