A empresa municipal BragaHabit vai avançar com obras em 17 fogos localizados no bairro social das Enguardas, num investimento de 651 mil euros, realizado ao abrigo do programa "1.º Direito", contratualizado com o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana.
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“No caso do bairro das Enguardas, já tínhamos feito uma intervenção em 55 fogos no PEDU [Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano]. Da parte da BragaHabit, faltava-nos intervir em 27, sendo que 17 estão contratualizados e os outros 10 sê-lo-ão nos próximos dias, o que perfaz um milhão de euros”, anunciou o administrador da empresa.
Em declarações aos jornalistas, à margem de uma iniciativa realizada esta quinta-feira, Carlos Videira disse que há ainda “muitos proprietários privados, entre 80 e 90”, que poderão também apresentar as suas candidaturas enquanto beneficiários diretos, contando com o apoio técnico da BragaHabit.
“Até ao dia 31 de março de 2024, que é a data limite para a apresentação de candidaturas, procuraremos ajudar neste processo, tal como estamos a fazer no bairro das Andorinhas, onde já foram submetidas candidaturas de 24 beneficiários diretos”, precisou.
Segundo Carlos Vieira, a BragaHabit tem neste momento aprovadas 21 candidaturas, num investimento global de 8,5 milhões de euros que permitirão intervir em cerca de 180 fogos, quer em bairros, quer espalhados pela cidade.
Segundo o responsável, estas novas candidaturas aprovadas recentemente juntam-se aos investimentos no bairro das Andorinhas – já em curso – e na praceta Padre Sena de Freitas, cujas obras arrancam em setembro, tendo em conta que “já está concluído o procedimento de contratação pública”.
Banco ortopédico
A Associação de Moradores do Bairro Social das Enguardas vai disponibilizar, de forma gratuita, equipamentos do seu banco ortopédico a beneficiários que sejam indicados pela BragaHabit, a Junta de Freguesia de São Victor e o Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadores da Segurança Social e Saúde do Distrito de Braga.
As quatro instituições celebraram, esta quinta-feira, um protocolo que prevê a partilha do material ortopédico existente no banco de recursos da Associação de Moradores, como camas articuladas ou cadeiras de rodas, para suprir casos de necessidade que venham a ser identificados.
“Só juntos e a trabalhar em parceria seremos capazes de fazer alguma coisa de positivo”, garantiu o presidente da Associação de Moradores do Bairro Social das Enguardas, António Araújo, no momento de assinatura do acordo.