
A obra, com um custo de 25,5 milhões de euros, financiados pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), está a cargo dos Empreiteiros Casais, de Braga
Foto: Direitos reservados
O Município de Braga vai ceder à Universidade do Minho, em julho de 2026, a gestão da futura residência universitária em construção na antiga fábrica Confiança. A infraestrutura terá 501 alojamentos, disponibilizando 786 camas, distribuídas por apartamentos quádruplos e single e quartos duplos e single.
Corpo do artigo
A proposta de protocolo a assinar entre as partes, e que será votada na sexta-feira em reunião do Executivo, prevê a cedência dos dois edifícios principais, mas reserva para a Câmara a gestão do futuro museu da extinta Saboaria Confiança, bem como do parque de estacionamento.
A vereadora dos Equipamentos, Olga Pereira, adiantou ao JN que o documento em debate refere que o Edifício 1 - Antigo corresponde às instalações da antiga saboaria e perfumaria, objeto de salvaguarda e reabilitação como Monumento Classificado, implantado a norte da Rua Nova de Santa Cruz, e que comporta 25 alojamentos, num total de 84 camas.
Já o Edifício 2 - Novo corresponde à adaptação e ampliação, a implantar no terreno sobrante do prédio urbano, situado a norte do edifício fabril, e que comporta 476 alojamentos, num total de 702.
A obra, com um custo de 25,5 milhões de euros, financiados pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), está a ser feita pelos Empreiteiros Casais, de Braga.
O documento determina ainda que a cooperação entre o Município e a U. Minho será feita através dos serviços de Ação Social (SASUM). Diz também que "a residência dispõe, além das áreas de alojamento, de espaços e equipamentos complementares, nomeadamente zonas verdes, espaços multiusos, áreas de serviços e coworking, restauração e bebidas, gabinete de gestão, sala da comissão de residentes, salas de estudo e refeição, sala polivalente, serviços de lavandaria e instalações para pessoal".
A residência será entregue pronta a entrar em funcionamento e os equipamentos (designadamente mobílias, eletrodomésticos, aparelhos de ar condicionado, painéis solares, entre outros) instalados nos alojamentos e áreas comuns.
Os alojamentos destinam-se a estudantes bolseiros deslocados do Ensino Superior (público ou privado), alunos deslocados, nacionais ou estrangeiros, incluindo do Programa ERASMUS+, estudantes de redes de universidades europeias e estudantes estrangeiros ao abrigo de outros acordos de mobilidade internacional com o Estado português.
A U. Minho obriga-se a reservar anualmente um número de camas a afetar a estudantes do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) do pólo de Braga.
