Os Transportes Urbanos de Braga (TUB) vão adquirir, em 2025, 38 novos autocarros elétricos, num investimento de 24 milhões de euros (com IVA), através de uma candidatura ao Fundo Ambiental e com oito milhões do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
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O administrador Teotónio dos Santos disse ao JN que os TUB entrarão com dez milhões de euros de verbas próprias: “Como o parque de veículos descarbonizados atual já é de 75 viaturas, com um adicional de 38 elétricas, a operação descarbonizada assegurará cerca de 90% da operação, ou seja, com 113 viaturas com melhor performance ambiental e eficientes do ponto de vista energético”, salientou.
O gestor salienta que a operação se justifica, também, dado o aumento da procura, pois os TUB bateram, no primeiro trimestre de 2025, o recorde do número de passageiros transportados em igual período de 2024, atingindo os 3, 822 milhões, um crescimento de 14%.
Em 2024, os TUB transportaram 14 milhões de passageiros, mais 9,3% do que no ano anterior e preveem, este ano, um crescimento da procura de 5%: “Serão introduzidas novas melhorias na rede de transporte, quer em novas linhas, quer no aumento de frequências em linhas já existentes, dando assim resposta ao aumento da procura”.
Investimento em equipamento
Teotónio dos Santos sublinha que, “o esforço financeiro não passa apenas pela modernização do material circulante, mas também pelo investimento em equipamento adequado à nova frota para as oficinas”. Assim, - acentua - os TUB mantêm a necessidade de fazer um forte investimento em equipamentos de manutenção, e melhorar os instrumentos de trabalho da equipa oficinal.
E assinala: “Se em 2024 inauguramos a 1ª fase de requalificação do Parque de Materiais e Oficinas, este ano inicia-se a construção do edifício multiusos de apoio a alguns serviços dos TUB e de limpeza urbana da AGERE, cujo investimento ascende a um milhão de euros. A nova sede e a requalificação do restante parque estão incluídos no investimento do BRT Braga ao abrigo do financiamento do PRR.
Questionado sobre a área de gestão e exploração do estacionamento à superfície – vulgo parcómetros - , afirma que o crescimento tem sido igualmente consistente, prevendo-se para 2025 um crescimento na receita em 19%: “Vamos dar continuidade à melhoria e renovação dos parquímetros e equipamentos dos Agentes de Fiscalização, capacitando-os para o exercício da sua atividade com ferramentas mais eficientes”.