O Município de Braga vai abrir um concurso público para a instalação de uma unidade de produção para autoconsumo, com vista a produzir localmente a sua própria energia, através de painéis fotovoltaicos nas coberturas de alguns edifícios municipais e das escolas secundárias.
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Com a instalação dos painéis fotovoltaicos, a Câmara pode poupar até 267 mil euros. Na proposta que será debatida hoje em reunião do Executivo, assinala-se que o Município celebrou, com a empresa Construção Pública, EPE, proprietária das escolas secundárias D. Maria II, Alberto Sampaio, Carlos Amarante e Sá de Miranda, protocolos de colaboração para a instalação dos painéis solares.
Concessão por 10 anos
O Pelouro do Ambiente argumenta que a instalação da unidade de produção de energia visa, simultaneamente, “reduzir a fatura energética nos edifícios municipais e nas escolas secundárias e contribuir para o abatimento dos consumos de eletricidade adquiridos aos comercializadores, seus custos e emissões de gases com efeito de estufa”.
A iniciativa envolve, ainda, a criação futura de um Autoconsumo Coletivo/Comunidade de Energia Renovável para partilha da energia excedente com outras instalações consumidoras de energia elétrica. Haverá, por isso, uma “redução da fatura energética através da compra de energia limpa a preço inferior ao atual e com estabilidade no período contratual de 10 anos e com estabilidade no período contratual de 10 anos”, explica o documento.
O Município não terá custos na aquisição desta solução e nem de operação e manutenção. No final do contrato de concessão com duração de 10 anos, os equipamentos passam a pertencer-lhe e a poupança financeira será ainda maior, sendo importante referir que o período de vida típico deste tipo de equipamentos ultrapassa os 20 anos com rendimentos superiores a 80%.