Continuaram ontem, sexta-feira, todo o dia e sem êxito,as buscas para encontrar o corpo de José Augusto Silva, 24 anos que, anteontem, desapareceu entre as praias da Fragosa e do Esteiro, em Aver-o-Mar, Póvoa de Varzim. Uma onda levou quando brincava com amigos.
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Durante o fim-de-semana haverá ainda buscas por mar e por ar, com o helicóptero da Força Aérea, mas as esperanças de encontrar José Augusto, residente em Lagoa, Vila Nova de Famalicão, são já poucas.
Espera-se agora que o mar devolva o corpo do jovem, levado por uma onda, quando molhava os pés numa zona não vigiada, ao lado de dois dos seis amigos presentes na praia, não vigiada, onde o mar é habitualmente perigoso.
“Continuamos com as buscas, por mar, com o navio-patrulha e com embarcações salva-vidas da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde e, por terra, com militares da Polícia Marítima e da GNR.
Durante a manhã, alargamos já a área de busca para norte, sul e oeste”, explicou, ao JN, o comandante da Capitania da Póvoa.
Manuel Sá Coutinho afirma que irá manter, ainda durante todo o fim-de-semana, meios de busca por mar, mas a grande esperança reside, agora, em terra, já que se espera que, como é habitual nestas situações, o corpo dê à costa.
Na zona, o mar continua, explicou ainda o comandante, com forte rebentação, pelo que não existem condições para a actuação das equipas de mergulhadores.
Recorde-se que José Augusto Silva estava, cerca das 13.10 horas de anteontem, com um grupo de cinco amigos na praia, quando, na companhia de dois, foi até ao pé da água.
Na altura, nas duas praias contíguas ao local (Fragosa e Esteiro), de acordo com os nadadores-salvadores, estava bandeira amarela e o mar bastante perigoso. O jovem, que não sabia nadar, acabou por ser arrastado por uma onda. Os dois amigos ainda tentaram resgatá-lo, mas sem êxito.