A par de Paredes e Carregal do Sal, Cabeceiras de Basto é um dos três concelhos que avança agora para a fase de desconfinamento que arrancou a 1 de maio na generalidade do país.
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Há uma semana, o concelho de Cabeceiras de Basto era o único que tinha de recuar no confinamento. Os 59 casos positivos num concelho com cerca de 16 mil habitantes foram o suficiente para que a taxa de incidência fosse alarmante. Desde sexta-feira que comércio e serviços tinham grandes limitações mas, volvida uma semana, os cabeceirenses vão ficar na mesma situação que a generalidade dos cidadãos do país.
"Tínhamos a expectativa porque os casos estavam a descer e já não fomos apanhados de surpresa com este progresso", disse, ao JN, Francisco Alves, presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto. A semana foi vivida em contraciclo com a maioria do país mas o autarca enalteceu a postura dos concidadãos: "Os cabeceirenses perceberam que todos tinham de cumprir as regras. Principalmente os empresários do comércio e da restauração tiveram noção e paciência", salienta o edil.
Na sexta-feira, o autarca reunirá com os vereadores para alinhavar o regresso à "normalidade possível" mas é forte a hipótese de a feira semanal regressar já na segunda-feira e "será avaliada a questão da reabertura de pavilhões, espaços culturais e outros".
Apesar desta vitória, o autarca mantém uma "mensagem que continua a ser de cautela porque um qualquer descuido pode ditar de novo o recuo", frisa, manifestando a angústia dos concelhos menos populosos que, poucos casos, atingem rapidamente o limita da taxa de incidência.