Centro de Recolha Oficial de Animais Resende/Baião é a nova casa de cães e gatos errantes dos dois concelhos.
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O Centro de Recolha Oficial de Animais (CROA) Resende/Baião foi inaugurado esta quarta-feira, 20 de março, pelo secretário de Estado da Administração Local. A moderna e luxuosa infraestrutura resultou de um projeto conjunto, financiado pelos dois municípios, com o apoio de 100 mil euros da Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL), no âmbito do Programa de Concessão de Incentivos Financeiros para a Construção e Modernização dos Centros de Recolha Oficial de Animais de Companhia. O preço da obra, que havia sido lançada em janeiro de 2021 por mais de 496 mil euros, ultrapassou os 700 mil euros.
O descerrar da lápide do CROA Resende/Baião foi a "última inauguração", como fez questão de ressalvar o secretário de Estado Carlos Miguel, de partida das funções governativas decorrentes das eleições de 10 de março. Na sessão solene, o governante exortou Francisco Geraldes Neto, o médico veterinário responsável pela unidade, "a passear-se com os cães e gatos por eventos públicos", como feiras e mercados, "no sentido de seduzir a população para a adoção animal". "Foi assim que eu acabei por ser seduzido por um casal de cães que acabei por adotar e que são parte da minha felicidade", confessou Carlos Miguel.
O novo CROA Resende/Baião, construído de raiz na Quinta de Brinces, União das Freguesias de Felgueiras e de Feirão, concelho de Resende, dispõe de um hall multiusos com 30 boxes de alojamento, hall coberto e um pátio de recreio. O novo equipamento "vai permitir gerir de forma mais eficaz a captura e a recolha de animais errantes nos dois concelhos, para além de permitir a implementação de uma estratégia comum de controlo dos animais e promover medidas ativas de adoção de animais de companhia", explicou Garcez Trindade, na Câmara de Resende.
O aumento do preço da obra foi justificado pelo presidente da Câmara de Baião, Paulo Pereira, com "a revisão de preços face ao aumento de custos dos materiais, em resultado dos constrangimentos da covid-19 e também da guerra na Ucrânia, que veio criar pressão nos mercados, falta de matérias-primas e de mão-de-obra". "Hoje é dia de estarmos satisfeitos porque o CROA está a funcionar como deve ser", justificou.