Um morto, dois feridos graves e cinco ligeiros, foi o resultado da queda de uma aeronave, um Pilatos PC-6 Porter, de matrícula alemã, poucos minutos depois de ter descolado do aeródromo de Canhestros.
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A vítima mortal foi o piloto da avioneta, de nacionalidade belga, cujo paraquedas não abriu depois da avioneta, ao que tudo indica, se ter desintegrado em pleno voo.
Os dois dos feridos graves encontram-se internados no Hospital de São José, em Lisboa, e estão "clinicamente estáveis, com prognóstico favorável", disse fonte hospitalar.
A aeronave tinha descolado cerca das 19 horas, com sete paraquedistas a bordo, de uma escola de paraquedismo civil que opera no aeródromo de Canhestros.
Os oito ocupantes e os destroços do Pilatus Porter ficaram espalhados por cerca de três quilómetros. Uma testemunha que esteve no local contou ao JN que "o paraquedas do piloto não abriu. O indivíduo tinha uma ferida muito grave na cabeça, que lhe terá provoca a morte". A testemunha, que foi dos primeiros a chegar ao local, explicou que "havia destroços por tudo o que era sítio e os feridos estavam espalhados".
De acordo com o tenente-coronel José Rosa, do comando distrital de Beja da GNR, a aeronave envolvida no acidente, um modelo Pilatus PC6, com capacidade para dez pessoas, pertence à empresa Seven Air, grupo que detém a companhia aérea Aero Vip, concessionária das linhas aéreas regionais que ligam Bragança a Portimão e Porto Santo e Funchal.
A empresa é igualmente responsável pela gestão do aeródromo de Figueira de Cavaleiros, no concelho de Ferreira do Alentejo, onde opera uma escola de paraquedismo civil.
No local estiveram 56 operacionais dos Bombeiros de Ferreira do Alentejo, Beja, Aljustrel e Cuba, GNR e Proteção Civil, apoiados por 22 por viaturas, entre elas a VMER do Hospital de Beja e um helicóptero do INEM.