Câmara da Feira avalia medidas de segurança após ataque de pitbull a criança em escola

O município revela, em comunicado, que teve conhecimento do caso logo após o incidente, ocorrido durante o horário de saída dos alunos, e que os meios de emergência — Proteção Civil, INEM e GNR — foram de imediato acionados e estiveram no local para prestar apoio à criança e tomar conta da ocorrência.

A menina, de oito anos, foi mordida por um cão da raça pitbull que entrou no recreio da escola enquanto os portões se encontravam abertos para a saída dos alunos. Segundo disse à agência Lusa Lurdes Soares, presidente da associação de pais do estabelecimento, o animal atacou a criança "debaixo do braço", tendo sido afastado por um pai que se encontrava no local.

A menina foi assistida no Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, onde recebeu pontos na axila e foi medicada com antibióticos, encontrando-se já em casa e a recuperar. A escola informou de imediato os encarregados de educação e garantiu o acompanhamento da criança até à chegada dos serviços de emergência.

O município sublinha, na nota divulgada hoje, que “repudia veementemente este tipo de situações, que colocam em risco a segurança das crianças”, e assegura estar a acompanhar o caso com a devida atenção, “em articulação com as autoridades competentes”.

Segundo a associação de pais, o cão é propriedade de um residente vizinho da escola, cuja habitação já está sinalizada pelas autoridades. O animal terá fugido quando a porta da residência foi aberta. A autarquia esclarece, ainda, que o pitbull se encontra agora sob avaliação das entidades competentes, nomeadamente o serviço médico veterinário municipal e a GNR, que irão determinar as medidas subsequentes a aplicar ao animal e ao seu detentor.

Em articulação com os serviços jurídicos municipais e as autoridades competentes, a Câmara “está a ponderar a implementação de medidas adicionais” que garantam maior segurança no acesso às escolas e evitem que situações semelhantes se repitam.