Câmara da Póvoa de Varzim vai contratar mais 24 funcionários para as escolas

Andrea Silva, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, chamou a si o pelouro da Educação
Carlos Carneiro
A Câmara da Póvoa de Varzim decidiu abrir concurso para a contratação de 24 funcionários para as escolas do concelho. Os novos assistentes operacionais vão entrar ao serviço já a 1 de dezembro.
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"Na primeira reunião de executivo trouxemos uma situação a precisar de solução urgente: a falta de assistentes operacionais nas escolas. Conseguimos ser ouvidos", congratulou-se o socialista João Trocado, que considera esta a "primeira vitória" do mandato. O líder do PS, recorde-se, tinha levantado a questão na semana passada. Dizia ter relatos de "casos graves", que levantavam inclusive "questões de segurança" nos recreios.
A nova presidente, Andrea Silva, admitiu que também ouviu já muitas queixas das escolas e garantiu que a questão seria "uma prioridade" do novo executivo. Em reunião de Câmara, trouxe a novidade: havia um concurso aberto para contratação de quatro funcionários que passarão, agora, a ser 24. Os novos assistentes operacionais vão começar a trabalhar a 1 de dezembro. A ideia, explicou a presidente, que chamou a si o pelouro da Educação, é "garantir um ensino de melhor qualidade aos estudantes poveiros".
A Póvoa de Varzim cumpre os rácios que estavam definidos pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação, mas, com a transferência de competência para as autarquias, cabe à Câmara decidir se os profissionais que tem são ou não suficientes. A verdade é que as baixas prolongadas, o número de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e as especificidades de muitas escolas tornam, muitas vezes, o rácio insuficiente.
Andrea Silva quer ainda garantir formação especializada para os funcionários que irão trabalhar com crianças com NEE
